Os achados desta revisão sistemática e meta-análise sugerem que a fototerapia UV é um tratamento seguro para o vitiligo sem risco significativo de câncer de pele.

Conclusões: Os achados desta revisão sistemática e meta-análise sugerem que a fototerapia UV é um tratamento seguro para o vitiligo sem risco significativo de câncer de pele.

Introdução: Embora a fototerapia ultravioleta (UV) seja um tratamento eficaz para o vitiligo, seu efeito sobre o risco de câncer de pele permanece controverso.

Objetivo: Investigar a associação entre fototerapia UV e risco de câncer de pele em pacientes com vitiligo.

Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática de estudos publicados antes de 5 de maio de 2021 nas bases de dados PubMed, Embase, Web of Science e Cochrane Library. O desfecho primário foi a associação da fototerapia UV com o risco de câncer de pele em pacientes com vitiligo. Foi realizada uma meta-análise com um modelo de efeitos aleatórios.

Resultados: Cinco estudos de coorte retrospectivos abrangendo um total de 228.607 pacientes com vitiligo (110.038 que foram tratados com fototerapia UV e 118.569 pacientes que não foram) foram incluídos na meta-análise. O risco de câncer de pele não melanoma [razão de risco de Mantel-Haenszel (MHRR) = 0,95; 95% CI 0,44-2,05] e melanoma (MHRR = 1,11; 95% CI 0,33-3,82) não aumentaram significativamente após a fototerapia em pacientes com vitiligo. Na análise de subgrupo, também não encontramos associação significativa entre fototerapia com fototerapia UVB de banda estreita especificamente e risco de câncer de pele em pacientes com vitiligo. Não houve diferença significativa no risco de câncer de pele entre os pacientes da Europa e os do Leste Asiático e o risco não foi afetado pelo número de sessões de fototerapia UVB de banda estreita.

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34762747/